domingo, 10 de maio de 2009

SER ACÓLITO

São Tarcisio é o Padroeiro dos Acólitos.
Dia em que é celebrado o seu memorial: 15 de Agosto
Quem foi?
Tarcísio foi acólito na Igreja de Roma perto do ano 258. Ele acompanhava o Papa Sisto II na missa.Antigamente quando os cristãos eram presos, quase sempre eram mortos, e era costume levar a Eucaristia às escondidas para que eles não desanimassem e nem perdessem a fé.
Um dia, às vésperas de um martírio de cristãos, era preciso levar-lhes a Eucaristia mas não havia ninguém que o fizesse. Tarcísio ofereceu-se para ir leva-la. O Papa Sisto II e os cristãos que estavam presentes nas catacumbas não concordaravam com a ideia pois Tarcísio poderia ser morto, porém este argumentou que por ser uma criança ninguém desconfiaria dele, tendo afirmado que preferia morrer a entregar a Eucaristia aos pagãos romanos.
- Vai, Tarcísio - exclamou o Papa.
- Aqui estão as hóstias consagradas. Aqui está Jesus, que irás levar aos nossos irmãos prisioneiros. Que Ele te acompanhe. Vai, meu filho!
O pequeno acólito subiu as escadas sombrias do subterrâneo e subiu à rua. Parece que ninguém reparou naquele menino que caminhava um tanto fora da rua, com as mãos sobre o peito, guardando o bem mais precioso: A Sagrada Eucaristia.
Passando por um caminho, chamado de VIA ÁPIA, alguns miudos chamaram-no.
- Vem brincar conosco. Falta um jogador para começar o jogo.
- Agora não posso. Vou levar um recado urgente. Na volta, sim.
- Queremos agora… Mas o que levas ai? Mostra-nos já.
Ele recusou-se. Os miúdos insistiram, ameaçaram, empurraram. Ele resistia porque, pagãos como eram, poderiam profanar as sagradas espécies. A resistência fez aumentar a curiosidade dos miúdos. Começaram a dar-lhe pontapés e pedradas, tendo ele caido no chão ensanguentado.
As mãos continuavam protegendo a Santa Eucaristia. Foi quando parou ali um soldado, guarda do quarteirão. Era Quadrato que, às escondidas, costumava frequentar o culto dos cristãos. As crianças fugiram ao ver o soldado aproximar-se. Levantando do chão o pequeno mártir exclamou surpreso e comovido:
- É o Tarcísio. Já vi esse menino nas catacumbas…
O pequeno mártir morreu nos braços do soldado, com as mãos apertando ainda a Santa Eucaristia contra o peito.
Esta é a história de Tarcísio: um pequeno acólito que, desde cedo amou Jesus Cristo na Sagrada Eucaristia, e é, para nós hoje, um exemplo a seguir.


A Essência primordial do acólito



A palavra acólito vem do verbo acolitar, que significa acompanhar no caminho. Dado que se pode acompanhar alguém indo à frente, ao lado ou atrás de outras pessoas, acólito é aquele ou aquela que, na celebração da liturgia, precede, vai ao lado ou segue outras pessoas, para servi-las e ajudar.
Quem é que o acólito acompanha e serve?
Em primeiro lugar acompanha e serve o presidente da celebração da missa, que tanto pode ser o bispo como o presbítero; em segundo lugar acompanha e serve o diácono, o ministro extraordinário da comunhão, seminarista ou outras pessoas que precisam de ser ajudadas durante a celebração. Noutras celebrações, acompanha e serve as pessoas responsáveis por essas mesmas celebrações.
Mais do que fazer muitas coisas para achar que se é acólito, é preciso sê-lo na sua essência. Um acólito na sua essência é alguém que tem prazer em servir a liturgia, da qual falaremos mais adiante. Um prazer que brota de uma amizade autêntica com Jesus.
Ninguém pode ser acólito por status, mas sim por vocação. Tu foste chamado para o serviço do altar, isso é uma sublime vocação. Porém, a vocação sendo um chamado primordial Divino, necessita ulteriormente de uma resposta do homem que é chamado.
Imaginemos o rei e os seus servos. O rei mesmo sendo rei, por humildade e também por necessidade se faz precisar de servos. Estes, por sua vez, servindo ao rei, tomam parte naquilo que é do Rei para melhor servi-lo. O acólito é um servo do rei Jesus, que presente na Eucaristia, se faz precisar de servos para manifestar o seu reinado na vida do povo através da liturgia da Igreja.
O acolitar não é um fato isolado, somente restrito ao domingo e/ou no dia em que o acólito estiver escalado para servir. É preciso ser acólito em todos os lugares através do testemunho de vida.
Óbvio que isso não quer dizer que você, no teu trabalho, na tua escola, na tua casa, etc, andarás com um cartaz na mão dizendo: “-Eu sou acólito (a).” Mas esse slogan deve estar no teu coração, na tua consciência. Com certeza, todas as tuas atitudes, partindo desse pressuposto cordial e consciente em teu interior, falarão de Deus como conseqüência.
“O mundo está cansado de palavras, é preciso evangelizar com a vida” (Paulo VI). O serviço a Deus deve nos envolver por inteiro, em todas as esferas da nossa vida. Assim sendo, o serviço de acólito vai além do altar, vai para as ruas, para as escolas, para os escritórios. De maneira alguma isso deve ser um peso ou vergonha para ti, pelo contrário, é motivo de alegria e orgulho. Ainda que muitos não entendam e talvez até zombem de ti, o Senhor Jesus, Aquele à quem tu serves, dará ao teu coração a paz e a certeza de que vale a pena servi-lo.

Virtudes do acólito

“Nós tornamo-nos aquilo que valorizamos e buscamos.”
Se tu valorizas o serviço do acólito, tu serás então um bom acólito (a). No valorizar estão contidas as virtudes do bom acólito, levando em consideração que virtudes não são as mesmas coisas que normas. A virtude provém de um hábito bom e estável. Eis as virtudes do acólito:

Pontual: O acólito deve chegar no mínimo 15 minutos antes da celebração litúrgica, para fazer a sua oração e depois Se dirigir para sacristia onde se vestirá e aguardará o início da celebração;
Piedoso: Chegando na Igreja, o acólito, independente se vai servir ou não na liturgia, saúda Jesus Eucarístico e faz um breve momento de oração. Toda decisão parte de uma motivação primeira. Conversando com Jesus frequentemente, o acólito percebe sua motivação, sua razão de ser e querer ser um acólito (a). O acólito deve rezar o que vive e viver o que reza. Mas no que diz respeito à liturgia, o acólito conversa com JHS não tão-somente antes da Missa, como também após a Missa, agradecendo a Jesus pela Eucaristia recebida e pelo serviço prestado à Ele. Obviamente que durante a Santa Missa, o acólito está em oração, pois é o momento mais importante para ele: participar e servir na Santa Missa;
Atencioso: A atenção de saber o dia em que está escalado para servir, a atenção de saber o que vai fazer durante a missa e preparar-se para tal, buscando ajuda se preciso for. O acólito é atencioso aos detalhes litúrgicos e por isso, durante a Missa, tem os olhos voltados para o altar, para o que está acontecendo para bem participar e contribuir com o seu serviço litúrgico;
Silencioso: Considerando a sacristia como um lugar de preparação para Santa Missa, o acólito na sacristia buscará fazer o silêncio, não por causa somente do padre, mas por causa do próprio acólito, a fim de que ele se prepare e se interiorize para dar sentido ao seu serviço litúrgico. “O silêncio valoriza as palavras e as transformam”.
Servo: A Santa Missa, é também um grande banquete que tem por objetivo reunir os fiéis e alimentá-los com o pão da vida. É preciso de servos para que o banquete seja melhor distribuído. Um servo de Deus, instrumento de Deus, precisa primeiramente se alimentar para “poder alimentar” os outros. Por isso, o acólito conforme a sua consciência, buscará a confissão quando necessário, para que possa comungar do Banquete, do corpo e sangue de Cristo sempre;
Humilde: Ninguém nasce sabendo de tudo, por isso é necessário que o acólito sempre tenha a humildade de aceitar a ajuda, a formação, e também ser humilde em ensinar o irmão e auxiliá-lo quando preciso. O acólito não pode ficar com vergonha ou medo de perguntar. A humildade que não nos faz crescer no serviço do Senhor é vaidade;
Responsável: Ser acólito como já vimos, não é uma profissão e sim uma vocação. Contudo, uma vocação tem a sua responsabilidade que implica na fidelidade ao que foi assumido. Ninguém renovou e fez as promessas do acólito perante a comunidade por teatro, fez por vontade própria respondendo ao chamado do Senhor. Portanto, o acólito é responsável com o compromisso que ele mesmo assumiu.



RESPONSABILIDADE DO COROINHA


1. Participe das reuniões, missas e demais compromissos assumidos.

2. Seja pontual. Chegue a tempo para as reuniões e celebrações.

3. Seja asseado.Esteja sempre limpo, cabelos penteados, calçados e roupas bem arrumados.

4. Seja cuidadoso com as coisas da igreja e do altar. Trate os utensílios litúrgicos com respeito, como objetos destinados ao culto Divino.

5. Seja humilde e preste atenção ao que lhe for ensinado pelas pessoas encarregadas de sua formação.

6. Durante os atos litúrgicos, evite conversas, risos ou brincadeiras.

7. Seja educado com relação aos colegas e todas as pessoas da comunidade.

8. Cultive o gosto pela oração e leia um trecho da Bíblia cada dia.

9. Dedique-se ao estudo da liturgia, a fim de celebrar cada vez melhor.

10. Observe o silencio na igreja e na sacristia. E mantenha a concentração, principalmente antes de começar algum ato litúrgico.

RECEBEMOS NOVAS TÚNICAS

Ontem, dia 09/05, recebemos nossas novas túnicas.
Ficaram muito lindas, são pretas com a sobrepeliz branca.
Para a troca fomos acompanhados por nossos padrinhos.
Vejam as fotos.